Insights para RH e Gestores de Formação

Insights Behaviour

Conteúdos curtos e estratégicos para quem gere formação, competências e Melhores Práticas

Estes insights foram desenvolvidos para apoiar RHs e gestores de formação na tomada de decisões informadas, com foco em Melhores Práticas, regulação e desenvolvimento real de competências.

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  • Pedagogia e Educação de Adultos
  • Explicação das Áreas e dos Cursos
  • Planeamento, Estratégia e Gestão da Formação

Pedagogia e Educação de Adultos


Formar é transmitir conhecimento. Desenvolver competências é transformar esse conhecimento em capacidade real. A maioria das organizações investe muito em formação pontual, mas pouco no desenvolvimento contínuo e é aqui que surge a diferença de maturidade entre equipas.

A formação tradicional oferece compreensão teórica. Mas quando ocorre um incidente, auditoria ou mudança regulatória, o que distingue uma equipa preparada é a capacidade de aplicar o que aprendeu. E isso exige prática, acompanhamento e exposição a cenários do dia a dia.

Por este motivo, os cursos da Behaviour são orientados para a prática e para a aplicação imediata dos conhecimentos que estão a ser adquiridos. Esta abordagem está alinhada com a visão de José Pacheco, educador português reconhecido pela defesa de uma aprendizagem transformadora:
“Conhecimento que não transforma a realidade não produz desenvolvimento.”
Na Formação Profissional, isto significa que o valor da formação não está na teoria transmitida, mas na capacidade de o participante usar o que aprende para melhorar processos, decisões e resultados no seu contexto de trabalho.

Desenvolver competências implica criar um percurso ao longo do ano em várias camadas: essenciais e fundamentais → profissionais → especialista → excelência e liderança. Significa também escolher formações alinhadas com funções e responsabilidades, em vez de distribuir cursos genéricos para todos.

Equipas que desenvolvem capacidades tornam-se mais autónomas, respondem melhor a auditorias, tomam melhores decisões e reduzem dependência externa. Para RHs, esta abordagem evita repetições desnecessárias e acelera a maturidade interna.

Formar é o primeiro passo.
Desenvolver competências é o que realmente transforma.


Autor: Rita Neves – Behaviour
Não é autorizada a cópia ou reprodução deste artigo.


A aprendizagem em adultos não depende da exposição ao conteúdo, mas da forma como o conhecimento é integrado no contexto real de trabalho. Profissionais experientes sabem que a retenção não está na formação em si, mas na relação entre o que se aprende e o que se faz. Este princípio, amplamente reconhecido nas ciências da educação e refletido na Linha de Força da Formação Behaviour, é central para qualquer percurso eficaz.

A retenção aumenta quando existe intencionalidade: o participante sabe porque está ali, qual o problema que pretende resolver e como o novo conhecimento se articula com os processos e responsabilidades que já desempenha. Sem esta ligação, qualquer formação — curta ou longa — transforma-se em informação sem impacto.

Outro fator determinante é a ativação durante a aprendizagem. Adultos retêm mais quando analisam, discutem, aplicam e decidem. É por isso que metodologias exclusivamente expositivas têm impacto limitado. O que realmente consolida conhecimento é confrontar o formando com situações credíveis: análise de casos, exercícios de decisão, simulações de auditoria ou identificação de riscos reais — tal como defendido nos princípios da aprendizagem ao longo da vida.

Contudo, o maior determinante da retenção não é o momento formativo, mas o que acontece nas 72 horas seguintes. Pequenos reforços, aplicação prática ou revisões estruturadas reduzem significativamente a curva de esquecimento e aumentam a transferência para o posto de trabalho.

A retenção não resulta da quantidade de formação, mas da relevância, participação e aplicação. Percursos consistentes têm impacto não porque ensinam mais, mas porque permitem usar melhor o que é aprendido, no tempo certo e no contexto certo.


Autor: Rita Neves – Behaviour
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A formação intensiva pode ser útil em contextos muito específicos: quando o objetivo é criar uma visão geral rápida, alinhar conceitos essenciais ou preparar equipas para uma certificação com datas definidas. No entanto, não substitui processos de aprendizagem contínua, nem garante, por si só, transferência efetiva para o posto de trabalho.

Equipas aprendem melhor quando existe tempo para absorção, prática, reflexão e aplicação. Por isso, antes de inscrever colaboradores em formações intensivas, é fundamental clarificar o propósito: pretende-se literacia rápida ou competência operacional? O primeiro é compatível com um formato intensivo; o segundo exige um percurso mais progressivo.

Outro ponto relevante é garantir que os participantes chegam com bases adequadas. Uma das limitações dos cursos intensivos é o volume elevado de informação num curto período de tempo. Sem enquadramento prévio, a retenção pode diminuir e o impacto da formação reduz-se.

Também é importante estabelecer expectativas realistas: formação intensiva pode preparar o colaborador para compreender os conceitos principais, mas a capacidade de execução desenvolve-se com prática, acompanhamento e reforço ao longo do tempo.

Quando existe clareza sobre o objetivo, o contexto e as necessidades da equipa, a formação intensiva pode ser integrada de forma adequada num percurso mais amplo de desenvolvimento profissional.


Autor: Rita Neves – Behaviour
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Explicação das Áreas e dos Cursos


A implementação de DORA pode parecer pesada, mas não precisa de gerar ansiedade nas equipas. O segredo é alinhar a formação com prioridades reais, não com listas extensas de requisitos. O primeiro passo é identificar funções críticas: risco, continuidade, operações de TI, cibersegurança e gestão de fornecedores. Formar “toda a gente de uma vez” não é eficaz; formar quem executa é.

Depois, é essencial separar formação estratégica da formação técnica. Estratégico vem primeiro: enquadramento do regulamento, responsabilidades, fluxo de reporte e noção de impacto. Só depois faz sentido aprofundar temas técnicos como métricas, testes, cenários e auditorias.

O terceiro ponto-chave é o ritmo. Equipas absorvem melhor quando a formação é distribuída ao longo dos trimestres, em vez de concentrada num único mês. Pequenos reforços produzem melhores resultados do que cursos demasiado extensos. Os cursos da Behaviour têm durações curtas e intensivas, de 1 a 5 dias, permitindo que as equipas avancem por etapas sem interromper a operação e que consolidem conhecimento de forma progressiva.

Preparar para DORA é alinhar clareza com foco. Não se trata de quantidade de formação, mas da formação certa para as funções certas, ao ritmo certo, garantindo equipas confiantes, informadas e preparadas para responder às exigências do regulamento.


Autor: Rita Neves – Behaviour
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Planeamento, Estratégia e Gestão de Formação