Mas vai substituir quem a ignora.

 

A Inteligência Artificial deixou de ser futuro — é presente.
Transforma a forma como lidamos com dados, controlo, decisão e risco. E a auditoria não escapa a essa revolução.

A IA já não é uma ferramenta “nice to have”.
É uma competência crítica para quem quer continuar relevante.

Mas atenção: a IA não vai eliminar o papel do auditor humano – vai deixar obsoletos os profissionais que continuam a trabalhar como se nada tivesse mudado.

 

O que a IA já faz — e bem

 1. Análise massiva de dados em segundos
Processa milhões de registos de transações e logs em tempo real — detetando padrões invisíveis.

2. Deteção de desvios e comportamentos atípicos
Algoritmos de machine learning antecipam fraudes ou falhas operacionais.

3. Interpretação automatizada de textos
Softwares de NLP (Processamento de Linguagem Natural) avaliam contratos, políticas ou cláusulas e identificam lacunas.

4. Apoio à decisão com base no risco
A IA pode simular cenários, sugerir medidas corretivas e priorizar ações com base em risco, custo ou impacto — com rapidez e lógica.

 

Mas o que a IA ainda não faz (ou pode não fazer tão cedo)

  • Contextualizar decisões num ambiente cultural e organizacional específico
  • Interpretar intenções humanas e fatores políticos internos
  • Avaliar consequências éticas e sociais
  • Conduzir entrevistas e avaliar linguagem não verbal
  • Construir confiança e facilitar mudança cultural nas equipas

A IA amplifica o auditor — mas não o substitui.

 

O risco de ignorar a IA

Os profissionais que continuam presos a modelos manuais, a decisões baseadas em checklists ou nos resultados de análises de amostragens limitadas, vão ficar para trás.
Não porque a IA os “substituiu”, mas porque o mercado deixou de os procurar.

Não se trata apenas de “usar novas ferramentas”.
Trata-se de trabalhar com inteligência aumentada.

 

O que fazer agora? 

  • Compreender os fundamentos da IA
    Não precisa de ser programador, mas precisa de entender o básico de modelos, algoritmos, machine learning, NLP, etc.
  • Conhecer os riscos da IA
    Viés algorítmico, falta de transparência (black box), responsabilidade ética, conformidade com o AI Act europeu (Reg. 2024/1689).
  • Saber aplicar a IA em auditoria e GRC
    Usar IA para a identificação automática de riscos, apoiar na tomada de decisão, detetar padrões em relatórios ou validar controlos com maior rapidez.
  • Preparar-se para auditar sistemas que usam IA
    Hoje, já não usa apenas — já tem de estar preparado para auditar sistemas baseados em IA.
    Isso exige novos conhecimentos, normas e frameworks (ex. º ISO/IEC 42001, AI Act, NIS 2, DORA).

 

Como se pode preparar com a Behaviour

A Behaviour prepara profissionais e equipas para atuar com confiança e visão num mundo onde a IA já é parte do processo de auditoria e gestão de risco.

Cursos Behaviour que já integram estas competências — Profissionais que dominam IA, auditoria e governança de risco digital:

 

A Inteligência Artificial não vai substituir o auditor.
Vai tornar irrelevante quem continuar a ignorar o que ela representa — e como está a transformar o mundo do controlo.

Compreender, integrar e aplicar a IA com discernimento é o que vai separar os profissionais indispensáveis dos que ficarão para trás.

Porque o futuro da auditoria não pertence a quem repete.
Pertence a quem evolui.

 

Autor: Behaviour
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