A pergunta que pode comprometer qualquer plano de continuidade:

Plano_Continuidade_Negócio_Instagram

 

E se a tua equipa principal não estiver disponível?

Na maioria dos planos de continuidade ou recuperação, há um erro silencioso, mas crítico: assume-se que as pessoas certas estarão disponíveis no momento certo.

Mas… e se não estiverem?

  • E se não for possível contactar o gestor de IT?
  • E se a responsável de RH estiver de férias?
  • E se a equipa de gestão de crise estiver indisponível por ter sido impactada pelo mesmo incidente?

 É aqui que muitos planos falham — antes mesmo de serem testados.

 

“A ilusão de ter a pessoa certa no papel certo, à hora certa”

 Documentos lindos. Organogramas claros. Lista de contactos de emergência disponível e atualizada.
Tudo parece sólido… até que o inesperado acontece.

A realidade é esta:

  • As pessoas adoecem.
  • As pessoas entram em pânico.
  • As pessoas ficam sem acesso digital.
  • As pessoas… são humanas, pelo que, também falham..

 Planos que não consideram a ausência dos seus protagonistas são estruturalmente frágeis.

 

O verdadeiro teste de maturidade

A continuidade de negócio não depende apenas da existência de planos.
Depende da capacidade de responder a perguntas como:

  • “Quem substitui quem, em cada função crítica?”
  • “Como são tomadas decisões críticas na ausência da liderança habitual?”
  • “O que está automatizado e o que depende exclusivamente de uma pessoa?”
  • “Quais são os pontos únicos de falha humana?”

Organizações maduras planeiam a ausência das pessoas críticase testam, com rigor, a capacidade de resposta da equipa.

 

Casos reais de falha no planeamento da continuidade

Caso 1 – Empresa de serviços financeiros
Um incêndio obrigou à evacuação da sede da empresa.
O gestor da continuidade encontrava-se em viagem internacional, sem acesso à rede.
Resultado: três horas perdidas até alguém assumir liderança.

Caso 2 – Fábrica industrial
Um ataque de ransomware paralisou os sistemas.
As credenciais do administrador encontravam-se num cofre digital…
acessível apenas por duas pessoas — ambas afetadas pelo ataque.

Caso 3 – Empresa de software
A empresa realizou uma simulação bem-sucedida com os membros da equipa.
Numa sexta-feira à noite, durante um incidente real, a equipa encontrava-se incompleta.
Este facto impossibilitou a tomada de decisões adequadas e levou a falhas na coordenação.
Resultado: disrupção na operação.

 

Preparar equipas — não apenas planos 

  1. Criar redundâncias para as funções críticas
    • Não basta nomear substitutos designados: é necessário treiná-los em contexto prático.
  2. Garantir o acesso partilhado a recursos e credenciais
    • Utilizar cofres digitais partilhados, mecanismos de acesso de emergência e sistemas de contingência.
  3. Testar cenários que considerem a ausência de protagonistas
    • Durante os exercícios, simular a ausência de decisores-chave e observar a resposta da equipa.
  4. Mapear pontos de falha humana
    • Identificar situações em que tudo depende de uma só pessoa — e mitigar esse risco.
  5. Desenvolver competências interpessoais sob pressão
    • Liderança, comunicação e tomada de decisão treinam-se antes da crise — não durante.

 

O que distingue os planos que realmente funcionam? 

  • São exercitados e testados com realismo e sob pressão.
  • Antecipam a indisponibilidade de pessoas-chave.
  • Privilegiam a capacitação transversal, e não apenas a dependência hierárquica.
  • Têm backups funcionais de liderança, acesso e decisão.

 

 

? Queres planos que realmente funcionem?

Na Behaviour, os nossos cursos vão além da teoria — preparam profissionais e equipas para responder com confiança, mesmo nos piores cenários:

 

 

 A continuidade real exige responder ao imprevisível
“Esperar o inesperado” não é um cliché — é o princípio da resiliência.

Porque, nos momentos críticos, não é apenas um plano que salva a organização:
são as pessoas preparadas, disponíveis… e substituíveis.

A pergunta certa nunca foi: “Temos plano de continuidade?”
A pergunta certa é: “Se tu não estiveres lá… tudo continua a funcionar?”

 

 

 

Autor: Behaviour
Não é autorizada a cópia ou reprodução deste artigo.

União Europeia acelera regulação da Inteligência Artificial

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E os profissionais qualificados tornam-se peça central na nova economia digital

Num contexto de crescimento acelerado do investimento global em cibersegurança — que deverá atingir os 213 mil milhões de dólares em 2025, segundo previsões da IDC — a União Europeia está a consolidar o seu enquadramento regulatório para garantir que a Inteligência Artificial evolui com segurança, responsabilidade e transparência.

O novo AI Act (Regulamento 2024/1689) coloca a Europa na vanguarda da governação ética da IA — e estabelece obrigações concretas para organizações públicas e privadas em toda a cadeia de valor.

Este cenário traz uma nova urgência: a necessidade de profissionais qualificados que compreendam não apenas o potencial da IA, mas também as suas implicações legais, operacionais e éticas.

 

O que está em causa com o AI Act?

O AI Act é o primeiro regulamento horizontal da União Europeia sobre Inteligência Artificial.
Os seus principais objetivos incluem:

  • Proibir sistemas de IA inaceitáveis (ex: scoring social, manipulação comportamental)
  • Regular sistemas de alto risco (ex: IA aplicada à saúde, transportes, finanças, educação ou justiça)
  • Exigir avaliação, transparência e controlo sobre sistemas integrados em produtos ou serviços críticos
  • Atribuir responsabilidades claras a fornecedores, importadores, distribuidores e utilizadores
  • Criar um novo mercado para auditores, avaliadores de conformidade e responsáveis pela governação de IA

 O AI Act entra em vigor de forma faseada — mas as empresas precisam de começar a preparar-se já.

 

O investimento global cresce — e a exposição também

 Com o mundo a investir cada vez mais em cibersegurança, cloud e automação inteligente, a Europa dá um passo decisivo ao exigir que as soluções de IA sejam passíveis de auditoria, explicáveis e alinhadas com valores democráticos.

As organizações vão precisar de:

  • Implementadores e auditores qualificados em IA
  • Gestores de risco e conformidade capazes de aplicar o AI Act
  • Equipas com literacia digital, jurídica, técnica e ética em IA

 

Como a Behaviour está a preparar os profissionais do futuro

A Behaviour é pioneira em Portugal na criação de um programa de formação estruturado em Inteligência Artificial com base em normas internacionais e legislação europeia.

Todos os cursos são práticos, orientados à aplicação profissional e atualizados com o AI Act, ISO/IEC 42001 e os princípios da governação responsável da IA.

 

Cursos disponíveis:
  • AI Act – Foundation
    Curso introdutório sobre o Regulamento Europeu da IA (2024/1689)
    Para profissionais de IT, compliance, jurídico, segurança ou gestão que precisem de compreender o impacto do novo regulamento europeu.
  • ISO/IEC 42001 – Foundation
    Primeiro curso em Portugal sobre a norma ISO/IEC 42001 – Sistemas de Gestão da Inteligência Artificial
    Aborda requisitos técnicos, princípios éticos, controlos organizacionais e estrutura de governação.
  • ISO/IEC 42001 – Lead Implementer
    Curso avançado e prático para quem vai liderar a implementação da norma ISO/IEC 42001 numa organização.
    Inclui gestão de risco, ética aplicada, governação, controlos técnicos e planos de resposta.
  • ISO/IEC 42001 – Lead Auditor
    Preparação completa para conduzir auditorias a sistemas de gestão de IA com base na ISO/IEC 42001.
    Inclui técnicas de auditoria, análise de evidência, simulações e ligação prática com o AI Act.

 

Para quem são estes cursos?
  • Profissionais de IT, segurança da informação e gestão de risco
  • Juristas e compliance officers
  • Consultores e implementadores de sistemas de IA
  • Auditores de sistemas, qualidade, ESG e cibersegurança
  • Gestores de inovação, transformação digital e ética organizacional

 

A Inteligência Artificial já está nas organizações.
Agora, tem de estar também nas mãos de quem a sabe governar, implementar e auditar com responsabilidade.

Com a Behaviour, os profissionais preparam-se com conhecimento técnico, visão estratégica e ligação direta às exigências da União Europeia.
Porque o futuro da IA não é apenas uma questão de inovação — é uma questão de confiança.

 

 

Autor: Behaviour
Não é autorizada a cópia ou reprodução deste artigo.

 

Curso CRISC – Torna-te líder na gestão de risco e controlo de sistemas de informação

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Formação intensiva e imersiva para quem quer gerir risco com clareza, controlo e visão

A certificação CRISC é hoje uma referência internacional para profissionais que gerem risco em sistemas de informação e que têm um papel ativo nas decisões estratégicas de governação e controlo.

Na Behaviour, a preparação para o exame CRISC vai além do conteúdo.

Com a Behaviour, vais dominar os quatro domínios do CRISC com segurança, estrutura e aplicação real.

 

O que vais aprender

Ao longo do curso CRISC da Behaviour, vais aprofundar os quatro grandes domínios do programa de certificação:

1. Governança de Riscos Empresariais
– Integração do risco na estratégia, cultura organizacional e tomada de decisão.

2. Avaliação de Risco de TI
– Identificação, análise e avaliação de riscos relacionados com sistemas de informação.

3. Resposta ao Risco e Mitigação
– Planeamento e implementação de respostas eficazes, alinhadas com os objetivos do negócio.

4. Monitorização, Relato e Controlo
– Supervisão contínua, métricas de eficácia e comunicação com as partes interessadas.

Todos os tópicos são abordados com exemplos reais, exercícios de simulação para preparação para o exame, mapas de apoio visual e simulações de exame.

 

Com a Behaviour vais… 

  • Estudar com método, não com pressão
    A formação está organizada por blocos lógicos, com explicações claras, resumos visuais e perguntas de revisão no final de cada domínio.
  • Praticar com quem sabe
    Formadores experientes, certificados, e com conhecimento profundo dos conceitos e da realidade de quem trabalha com o risco e controlos em IT.
  • Preparar-te para o exame com confiança
    Incluímos exercícios e exame de simulação, técnicas para gerir o tempo no exame e dicas para estimular o raciocínio aplicado ao estilo das perguntas.
  • Tens acesso a um conjunto de materiais de estudo realmente úteis
    Acedes a um conjunto de documentos de apoio (diagramas, quadros comparativos, glossários, exemplos de frameworks, e dicas para acesso a recursos adicionais de valor) que podes reutilizar no trabalho diário.

 

Quem deve frequentar o curso CRISC?

  • Gestores de risco
  • Responsáveis de IT e segurança da informação
  • Consultores e auditores de sistemas de informação
  • Profissionais que integram equipas de compliance, governação ou continuidade
  • Candidatos à certificação internacional CRISC que procuram uma preparação sólida e prática

 

Benefícios concretos da formação

  • Domínio completo do conteúdo exigido no exame
  • Capacidade real para aplicar frameworks de gestão de risco
  • Preparação para atuar em contextos complexos, com múltiplos stakeholders
  • Reconhecimento profissional num dos perfis mais procurados do mercado

 

Organização e apoio

O curso é intensivo, com carga horária otimizada para acelerar a preparação sem perder profundidade.
Inclui momentos de avaliação individual, sessões de esclarecimento de dúvidas e acesso a apoio após o curso, caso precises de reforçar a tua preparação até ao exame.

 

Pronto para evoluir na gestão do risco?

Com a Behaviour, ganhas mais do que preparação para o exame — ganhas a confiança agir com segurança.
Ganhas estrutura, clareza e capacidade para tomar decisões que realmente protegem o negócio.

? Garante já o teu lugar e prepara-te com quem leva a certificação a sério.

 

Autor: Behaviour
Não é autorizada a cópia ou reprodução deste artigo.

 

Gestão de Risco com Método

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Cursos práticos para profissionais que querem fazer da gestão do risco uma vantagem competitiva — dominando-a com método, visão e impacto.

 

Num mundo onde a incerteza é permanente, a gestão de risco já não é opcional — é essencial.
Deixou de ser uma função de bastidores para se tornar uma capacidade central nas organizações: protege ativos, assegura conformidade e apoia decisões com visão.

Na Behaviour, a gestão do risco é ensinado com método, com ferramentas e com aplicação prática real.
Porque um risco não se “analisa por alto”. Avalia-se com técnica, decide-se com base em critérios sólidos e comunica-se com clareza.

 

Dois cursos, dois focos distintos — mas complementares

 

1. ISO/IEC 27005 – Risk Methodologies

Aprende a gerir riscos de segurança da informação com técnica, método e ligação direta à ISO/IEC 27001.

  • Identificação, análise, avaliação e tratamento de riscos TIC
  • Métodos qualitativos, quantitativos e híbridos
  • Integração com o ciclo de vida do SGSI
  • Casos práticos de análise e documentação de risco em contexto real
  • Alinhamento com controlos da ISO/IEC 27002:2022
  • Ferramentas e templates incluídos para uso imediato em auditorias ou projetos

Ideal para profissionais de IT, cibersegurança, SGSI, auditores ou consultores que trabalham com sistemas de gestão da segurança da informação.

 

2. ISO 31000 Lead Manager – Risk Management

Torna-te especialista na liderança da gestão do risco organizacional — com base na ISO 31000 e aplicação prática real.

  • Princípios, estrutura e processo de gestão de risco
  • Integração com a governação e a tomada de decisão estratégica
  • Criação de políticas, registos, critérios e planos de ação
  • Exercícios práticos com mapas de risco, scoring, apetite e planos de tratamento
  • Aplicação em diferentes áreas: compliance, continuidade, projetos, cadeia de fornecimento
  • Documentação construída com os formandos e pronta a adaptar a qualquer setor

Indicado para gestores de risco, compliance officers, decisores estratégicos e consultores que trabalham em ambientes complexos ou regulados.

 

Cursos práticos com impacto direto no trabalho

Ambos os cursos da Behaviour são baseados em aplicação prática e não em teoria abstrata.

  • Simulações realistas
  • Modelos de scoring e matrizes de risco construídos em aula
  • Casos de estudo com documentação real
  • Exercícios com resposta individual e em grupo
  • Produção de registos, políticas e planos utilizáveis no terreno

Os formandos levam consigo ferramentas e documentos úteis, prontos a adaptar ao seu contexto profissional.

 

O que torna a nossa abordagem única?

Alinhamento com normas e outras boas práticas internacionais, focado na realidade
Não nos limitamos a explicar as cláusulas. Mostramos como tomar decisões em contextos reais, com base nas normas ISO, mas também nas melhores práticas adotadas por empresas líderes.

Formação orientada à ação
Todos os exercícios e simulações estão desenhados para que o formando aplique imediatamente o que aprendeu na sua organização — com exemplos, modelos e análise crítica de riscos reais.

Certificação Behaviour com impacto na capacitação profissional
Os cursos integram certificações Behaviour emitidas em conformidade com a norma internacional ISO/IEC 17024 — garantindo reconhecimento internacional e alinhamento com os requisitos exigidos para a certificação de pessoas.

 

Curso Foco Certificação
ISO/IEC 27005 Risk Methodologies         Riscos de segurança da informação Certified Risk Management 27005 Manager
ISO 31000 Lead Manager Risco organizacional e estratégico Certified Risk Management 31000 Lead Manager

 

Para quem se destina estes cursos?

  • Profissionais de IT, segurança da informação e SGSI
  • Gestores de risco, continuidade e conformidade
  • Diretores de operações e decisão estratégica
  • Auditores e consultores
  • Profissionais em setores regulados ou críticos (banca, saúde, energia, tecnologia, administração pública, etc.)

 

 

Gerir risco é gerir a incerteza e decidir com método

Os riscos não se materializam e impactam apenas os outros.
Os riscos não se evitam com sorte.
Evitam-se com visão, técnica e preparação.

Na Behaviour, ajudamos-te a fazer da gestão do risco uma competência sólida — com base nas normas e boas práticas internacionais, mas com os pés na realidade.

Do risco cibernético ao risco estratégico, o futuro pertence a quem sabe antecipar — e responder.
Escolhe o curso certo e começa já. Garante a tua vaga e leva a gestão do risco para outro nível.

 

 

Ligações rápidas

 

 

Autor: Behaviour
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Segurança em Período de Férias

Seguranca Periodo Ferias

 

 

Cuidados essenciais para profissionais e equipas que não podem dar férias aos riscos

 

Agosto chegou. Para muitos, é tempo de descanso. Para os riscos — é oportunidade.

Quando entramos em modo verão, relaxamos, as equipas rodam e os processos abrandam. Mas os riscos mantêm-se atentos. É precisamente nesses períodos de menor vigilância que muitos dos incidentes mais graves têm origem.

Partilhamos os principais cuidados a ter antes, durante e após o período de férias, com foco na segurança da informação, continuidade do negócio e resiliência organizacional.

 


Antes das férias: preparar, proteger, delegar

 

1. Revê e limita contas e acessos

  • Elimina acessos temporários ou não utilizados
  • Verifica permissões atribuídas a prestadores externos
  • Restringe acessos privilegiados e garante rastreabilidade
  • Aplica regras claras para órgãos de gestão, se necessário
  • Regista tudo — acções de desativação e reativação futuras

Acesso mínimo. Tempo limitado. Tudo rastreável.

2. Define substitutos e procedimentos claros

  • Quem substitui quem?
  • Que decisões podem ser tomadas?
  • O que fazer em caso de incidente?

Continuidade não é só presença — é preparação e resposta.

3. Reforça a vigilância contra fraudes e phishing

  • Pagamentos urgentes em nome do CEO ausente
  • Pedidos falsos de mudança de IBAN
  • Mensagens urgentes com penalizações
  • Prémios ou sorteios falsos
  • Links fraudulentos sobre entregas
  • Cuidado com deepfakes: voz ou vídeo falsos com pedidos de acessos, transferências ou extorsão

Redobra a atenção. Aplica ciber-higiene. Reporta sempre.

4. Revê os planos de continuidade e resposta a incidentes

  • Planos atualizados e testados com equipa reduzida?
  • Quem ativa o plano em agosto?
  • Fornecedores continuam prontos nesse período?

Um plano que não funciona em férias… não é plano.

 


Durante as férias: manter o essencial a funcionar

 

5. Cuidado com redes e Wi-Fi públicas

  • Desliga redes e equipamentos não necessários
  • Evita Wi-Fi públicas para aceder a sistemas
  • Se inevitável, usa VPN da organização

A conveniência de hoje pode ser o incidente de amanhã.

6. Protege e automatiza — sem desligar totalmente

  • Automatiza backups (de preferência imutáveis)
  • Ativa alertas e notificações para incidentes
  • Garante visibilidade mínima — mesmo em férias

Automação inteligente protege mesmo quando desligas.

7. Evita expor a tua ausência nas redes

  • Evita frases como “fora até setembro”
  • Evita fotos e vídeos com localização em tempo real
  • Prefere grupos fechados para partilhas pessoais

Maior pegada digital = mais oportunidade para ataques de engenharia social.

 


Depois das férias: validação e reativação

 

8. Revalida acessos e alterações feitas

  • Alguma conta temporária ainda ativa?
  • Configurações alteradas sem reversão?
  • Algum incidente não detetado?
  • Revê logs e relatórios de segurança

Pós-férias = check-up obrigatório.

9. Atualiza e valida sistemas

  • Aplica atualizações de segurança pendentes
  • Verifica backups e relatórios
  • Confirma integridade dos logs, incluindo o antivírus e a firewall

Começa com confiança. Sem dúvidas técnicas.

 


? Formação recomendada

A Behaviour ajuda equipas a antecipar riscos, responder a incidentes e reforçar a continuidade — antes, durante e depois das férias.

Cursos recomendados:

 

Preparar é proteger. Mesmo quando todos estão a desligar.

A segurança não tira férias. Mas com o planeamento certo, tu podes.

Ver calendário de formações

 

 

Autor: Behaviour
Não é autorizada a cópia ou reprodução deste artigo.

 

Componentes do Plano de Continuidade do Negócio (BCP): Garantir a resiliência perante eventos disruptivos

 

No atual mundo empresarial, onde as organizações se deparam com interligações complexas e num contexto em constante evolução, pode ocorre, a qualquer momento, um evento disruptivo que ameace a própria existência de uma organização. Eventos como, desastres naturais, ataques cibernéticos, pandemias e outro tipo de cenários de crise podem causar danos significativos à operação, à reputação e aos resultados financeiros de uma empresa. Por forma a mitigar esses riscos, as organizações devem desenvolver um Plano de Continuidade do Negócio (BCP) abrangente que descreva os procedimentos e estratégias necessárias para manter as operações do negócio durante e após uma disrupção.

Um BCP elaborado corretamente é essencial para garantir a resiliência de uma organização, protegendo os seus ativos e minimizando o impacto de disrupções nos seus clientes, funcionários e partes interessadas. Neste artigo, abordaremos os principais componentes de um Plano de Continuidade de Negócios, fornecendo uma visão abrangente dos elementos essenciais que as organizações devem incluir no seu BCP.

 

1. Análise de Impacto no Negócio (BIA)

O primeiro passo no desenvolvimento de um BCP é realizar uma Análise de Impacto no Negócio (BIA). Isso envolve identificar os processos críticos do negócio, avaliar o impacto potencial de uma disrupção nesses processos e priorizar a sua recuperação. Uma BIA ajuda as organizações a compreender as potenciais consequências de uma disrupção, incluindo perdas financeiras, danos à reputação e perdas de confiança dos clientes.

Como parte do processo BIA, a organização identificará os objetivos de continuidade do negócio, que suportam a definição das metas e objetivos do BCP, incluindo os objetivos de tempo de recuperação (RTOs) e objetivos de ponto de recuperação (RPOs). Os RTOs definem o tempo máximo necessário para recuperar processos ou funções do negócio críticas, enquanto os RPOs definem a quantidade máxima de dados que se podem perder durante uma disrupção. Estes objetivos serão importantes para que, mais adiante, seja possível selecionar e estabelecer as estratégias de continuidade do negócio e de recuperação de desastres que serão incluídas no BCP.

 

2. Avaliação de Risco

A avaliação do risco é um componente crítico para estabelecer um BCP, uma vez que auxilia as organizações a identificar potenciais riscos que perturbem as atividades do negócio, impactando os processos críticos, os recursos e outras interdependências, como, por exemplo, um fornecedor de tecnologias de informação que faça parte da cadeia de abastecimento. Inclui-se, a identificação de potenciais desastres naturais, ciberataques, falhas ou avarias em infraestruturas críticas e outros tipos de eventos disruptivos que afetem a organização. Uma avaliação do risco irá também auxiliar as organizações a priorizar o desenvolvimento de estratégias de mitigação e planos de contingência, permitindo reduzir a probabilidade de eventos disruptivos e preparando as capacidades necessárias para uma rápida resposta e consequente redução de impactos.

 

3. Estratégias de Continuidade e Recuperação do Negócio

3.1 Estratégia de Continuidade do Negócio
A estratégia de continuidade do negócio descreve a abordagem da organização para manter as operações do negócio em caso de disrupções. Inclui-se, a identificação de processos, procedimentos e recursos alternativos que podem ser utilizados ​​para manter a continuidade do negócio. A(s) estratégia(s) de continuidade do negócio ajuda as organizações no desenvolvimento de um plano para responder a eventos disruptivos, minimizando o tempo de indisponibilidade e garantindo a continuidade de processos críticos do negócio.

3.2 Estratégia de Recuperação
Pese embora seja fundamental garantir a continuidade do negócio, é também necessário e relevante pensar em como recuperar as funções críticas do mesmo, uma vez que, como referido, a continuidade do negócio pode envolver a implementação de processos, procedimentos, sistemas alternativos, ou mesmo a ativação de localizações alternativas, em diferentes geografias, e/ou com capacidade limitada.
A organização deve definir uma estratégia de recuperação de modo a delinear as etapas necessárias para restaurar as funções críticas do negócio para o novo “business-as-usual”, no caso de um evento disruptivo. Essa(s) estratégia(s) pode(m) envolver a necessidade de ativação de equipas de recuperação e limpeza, o estabelecimento de contactos e a articulação dos esforços necessários com as partes externas identificadas previamente em listas de contactos de emergência, o contacto com as seguradoras e a ativação das apólices de seguros relacionadas. Inclui-se, ainda, a limpeza e recuperação dos locais impactados, a recuperação de sistemas e dados de backups, e a seleção de outras estratégias necessárias, de modo a assegurar que tudo está pronto para continuar as funções do negócio no modo “novo normal”. Pense nisto como um “manual” com estratégias para colocar o seu negócio a funcionar de novo, rapidamente e com a máxima capacidade.

 

4. Plano Operacional de Continuidade de Negócio (BCOP) [por área de negócio]

O Plano Operacional de Continuidade de Negócio (BCOP) garante a continuidade das operações de cada [Área de Negócio] em caso de perturbação ou crise, minimizando o impacto nos clientes, colaboradores e outras partes interessadas. Este plano descreve os procedimentos e protocolos a seguir em caso de incidente disruptivo, garantindo a rápida recuperação das operações comerciais e mantendo a reputação da organização. Este BCOP aplica-se à [Área de Negócio] específica, que é responsável por [descrever resumidamente as funções e responsabilidades da área de negócio]. O plano abrange todos os processos de negócio, sistemas e infraestruturas críticas necessárias para a operação contínua dessa área de negócios.

 

5. Plano de Gestão de Emergências

Um plano de gestão de emergências, é um documento abrangente que descreve os procedimentos e protocolos para responder e gerir cenários de emergência que representam uma ameaça imediata à vida, à propriedade ou ao meio ambiente. As emergências podem incluir desastres naturais, como furacões, terramotos ou inundações, assim como incidentes provocados pelo homem, como incêndios, derrames de produtos químicos ou acidentes industriais. Inclui-se a identificação da equipa de resposta a emergências, delinear ou identificar os protocolos de comunicação estabelecidos no plano de comunicação e, definir as funções e responsabilidades de cada membro da equipa.

O foco principal de um plano de gestão de emergências é garantir a segurança e o bem-estar das pessoas, bem como minimizar os danos à propriedade e ao meio ambiente. O plano normalmente inclui:

  1. Procedimentos de resposta a emergências
  2. Planos de evacuação
  3. Protocolos de comunicação
  4. Alocação e implantação de recursos
  5. Avaliação de danos e estratégias de recuperação

Um plano de gestão de emergências é frequentemente desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, incluindo equipas de resposta a emergências, gestores de instalações e outras partes interessadas, e a sua implementação é normalmente liderada por colaborar designados para a gestão de emergências (“trabalhador designado”).

 

6. Plano de Recuperação

O plano de recuperação descreve as etapas necessárias para restaurar a normalidade das operações da organização após um evento disruptivo. Inclui-se, a identificação dos recursos e o pessoal necessários para suportar os esforços de recuperação, a definição de prazos para a recuperação e o estabelecimento de procedimentos para testar e executar o plano de recuperação. Um plano de recuperação ajuda as organizações recuperarem rapidamente de disrupções, minimizando o tempo de inatividade e garantindo a continuidade de processos críticos do negócio.

Conforme abordado anteriormente, este plano inclui e ativa as estratégias de recuperação previamente identificadas (dentro do possível, pois deverão ser adaptadas ao impacto real do evento disruptivo), incluindo, os procedimentos e processos para a normalização das operações do negócio. Pode incluir planos detalhados para restaurar sistemas críticos, como sistemas de TI e de comunicação, assim como planos para recuperar processos de negócio, como, por exemplo, as operações de produção e da cadeia de abastecimento.

 

7. Plano de Gestão de Crises e a CMT

7.1 Plano de Gestão de Crises
O plano de gestão de crises é um documento estratégico e um componente crítico do BCP. O plano, descreve os procedimentos e protocolos para gerir um cenário de crise em que exista a probabilidade de prejudicar significativamente a reputação, as finanças ou as operações de uma organização. Uma crise pode ser um evento repentino e inesperado, como um recall de produto, um desastre natural ou um ciberataque, que ameace a estabilidade e a continuidade da organização. Inclui-se, a identificação da equipa de gestão de crises, o delinear dos protocolos de comunicação e a definição das funções e responsabilidades de cada membro da equipa.

O foco principal de um plano de gestão de crises é a gestão da própria crise, incluindo:

  1. Identificação e avaliação do cenário de crise
  2. Desenvolver uma estratégia de resposta
  3. Comunicação com as partes interessadas, incluindo colaboradores, clientes e a mídia
  4. Mitigar o impacto da crise na organização
  5. Restaurar operações normais e reputação

Um plano de gestão de crises é normalmente desenvolvido pela gestão de topo e pelas principais partes interessadas, e a sua implementação é muitas vezes liderada pela equipa de gestão de crises.

7.2. Equipa de Gestão de Crises (CMT)
A equipa de gestão de crises é responsável por coordenar, responder e gerir eventos disruptivos, que sejam classificados como potenciais crises ou cenários de crise. Esta equipa deve incluir representantes de diversos departamentos, como as TI, operações, finanças e recursos humanos. Os vários membros da equipa irão trabalhar em conjunto na tomada de decisões, alocar recursos e implementar a estratégia de recuperação do evento de crise. A equipa deve ter a formação adequada para responder de forma rápida e eficaz aos eventos disruptivos e devem estar claramente definidas as funções e responsabilidades da equipa e dos seus membros.

 

8. Formação e Consciencialização

A formação e a consciencialização são componentes críticos de um BCP, uma vez que ajudam a garantir que todos os membros da equipa estão familiarizados com o plano e com as suas funções e responsabilidades. Inclui-se a realização regular de programas de formação e sensibilização e a garantia de que todos os membros da equipa compreendem a importância da continuidade do negócio.

 

9. Testar e Exercitar

Testar e exercitar o BCP é fundamental para garantir que o mesmo é eficaz, e que todos os membros da equipa estão familiarizados com as suas funções e responsabilidades. Inclui-se, a realização de simulacros e exercícios regulares de modo a testar o plano e identificar áreas de melhoria.

 

10. Monitorização, Revisão e Melhoria Contínua do BCP

O BCP deve estar sujeito a um processo de melhoria contínua, incluindo revisões e atualizações regulares de modo a garantir que o plano permanece eficaz e relevante. Assim, deve-se monitorizar e avaliar a eficácia do plano, identificar áreas de melhoria e implementar alterações quando necessário.

Lembre-se de que o seu BCP é tão bom quanto o esforço que despender na sua manutenção. A revisão e atualização regular do seu plano é fundamental, pelo que, a atualização das listas de contactos, a revisão das estratégias de recuperação e a realização de exercícios regulares de formação são atividades que fazem parte deste processo. Para que o plano se mantenha eficaz e relevante, estas são as atividades que necessita de assegurar que são realizadas regularmente.

 

11. Outros Sub-planos (transversais aos planos acima identificados)

11.1 Plano de recuperação de desastres de TI (IT DPR)
Um plano abrangente de recuperação de desastres de TI (DR) é um documento crítico que descreve os procedimentos e estratégias para restaurar sistemas e dados de TI em caso de desastre, falha catastrófica, ou crise. O plano visa garantir o mínimo de tempo de inatividade, perda de dados e interrupção dos negócios, protegendo assim a reputação de uma organização, o relacionamento com os clientes e a estabilidade financeira.

11.2. Plano de Comunicação (transversal aos vários planos)
O plano de comunicação é essencial para garantir que as partes interessadas são informadas e atualizadas durante uma disrupção. Isto inclui, identificar os canais de comunicação, delinear os protocolos de comunicação a serem utilizados para a partilha de informação, desenvolver mensagens e anúncios, definir as funções e responsabilidades de cada membro da equipa e estabelecer procedimentos para reportar e rastrear informação. Um plano de comunicação ajuda a organização a manter a transparência e a confiança com as partes interessadas, informando-as sobre os seus esforços de resposta. Inclui-se a comunicação com colaboradores, clientes, fornecedores e outras partes interessadas para minimizar o impacto da disrupção, incluindo o impacto reputacional, na organização e nas partes interessadas.

11.3. Plano de Continuidade da Cadeia de Abastecimento
Um plano de continuidade da cadeia de abastecimento descreve os procedimentos a seguir para garantir a continuidade das operações da cadeia de abastecimento em caso de desastre ou crise.

11.4 Plano de Recursos Humanos
Um plano de recursos humanos descreve os procedimentos a serem seguidos para gerir a segurança e o bem-estar dos colaboradores em caso de desastre ou crise.

11.5. Plano Financeiro
Um plano financeiro descreve os procedimentos a serem seguidos para gerir as operações financeiras em caso de desastre ou crise.

 

Conclusão

Em conclusão, para garantir a continuidade das operações do negócio em caso de disrupção, é necessário que a organização estabeleça um Plano de Continuidade do Negócio (BCP) abrangente. Compreender os principais componentes de um BCP, é crítico para as organizações poderem desenvolver um plano robusto que as ajude a manter a continuidade do negócio e a recuperar de forma rápida e eficiente em caso de disrupção. Um BCP bem elaborado pode auxiliar as organizações a melhorar a resiliência das suas operações, e a minimizar o impacto de eventos inesperados, garantindo e melhorando assim a confiança das suas partes interessadas.

 

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Autor: Behaviour
Não é autorizada a cópia ou reprodução deste artigo

 

Construir Sistemas Robustos: A Chave para Resistir a Disrupções

 

No atual cenário empresarial, onde as organizações se deparam com interligações complexas e num contexto em constante evolução, os eventos disruptivos são cada vez mais prováveis e fazem parte dos cenários para os quais uma organização deve estar preparada.

Quer se trate de um desastre natural, de um ataque ciberataque ou de uma falha na cadeia de abastecimento, o impacto no seu negócio pode ser significativo. Mas, e se pudesse construir um sistema capaz de resistir e de recuperar com facilidade desses eventos disruptivos? Vamos explorar a importância das melhores práticas de continuidade do negócio e fornecer dicas práticas sobre como construir sistemas robustos para poderem resistir a qualquer “tempestade”.

 

Por que é a continuidade do negócio importante?

A continuidade do negócio implica garantir que a sua organização possa continuar a operar de forma eficaz, mesmo quando se depara com eventos disruptivos inesperados. Trata-se de ter um plano estabelecido para minimizar o tempo de inatividade, proteger a sua reputação e retornar à operação do negócio normalmente e, o mais rápido possível. Na era digital de hoje, os riscos são maiores do que nunca. Uma única hora de inatividade pode resultar em perdas financeiras significativas, danos à sua marca e perda de confiança do cliente.

 

Consequências dos eventos disruptivos

As disrupções podem ocorrer de várias formas, desde desastres naturais, como furacões e terramotos, até ciberataques ou falhas na cadeia de abastecimento. As consequências podem ser devastadoras, incluindo:

  • Perdas financeiras: As disrupções podem resultar em perdas financeiras significativas, incluindo perda de receitas, equipamentos danificados e aumento de custos.
  • Danos à reputação: uma disrupção pode prejudicar a sua reputação e impactar a confiança do cliente, dificultando a recuperação.
  • Problemas de conformidade: As interrupções também podem levar a problemas de conformidade, incluindo a não conformidade com requisitos regulamentares.

 

Construir Sistemas Robustos

Como pode então construir um sistema que consiga resistir e recuperar de eventos disruptivos? Indicamos de seguida algumas dicas práticas:

  1. Desenvolva um Plano de Continuidade do Negócio: Um plano de continuidade do negócio é um componente crítico de qualquer sistema robusto. Este plano descreve os passos que deve executar para responder a uma disrupção, incluindo informações de contactos de emergência, sistemas de backup e procedimentos de recuperação.
  2. Identifique Sistemas Críticos: Identifique os sistemas críticos que são essenciais para as suas operações de negócio. Isto pode incluir sistemas de TI, gestão da cadeia de abastecimento e suporte ao cliente.
  3. Implemente Redundâncias: Implemente redundâncias nos seus sistemas críticos de modo a garantir que continuam a operar mesmo se um sistema falhar.
  4. Realize testes regulares: realize testes regulares do seu plano de continuidade do negócio para garantir que o mesmo é eficaz e que a sua equipa está preparada para responder a um evento disruptivo.
  5. Mantenha-se informado: mantenha-se informado sobre possíveis cenários de eventos disruptivos, incluindo desastres naturais, ciberameaças e problemas na cadeia de abastecimento.

 

Exemplos de casos reais

Na prática, o que são então sistemas robustos? Indicamos de seguida alguns exemplos de casos reais: 

  • Delta Airlines: Após uma falha de energia crítica em 2016, a Delta Airlines conseguiu recuperar a sua operação rapidamente graças ao seu plano de continuidade do negócio. A companhia aérea conseguiu redirecionar os voos e fornecer atualizações aos clientes, minimizando o impacto da disrupção.

Infelizmente, a Delta Airlines, e muitas outras empresas em todo o mundo, não estavam preparadas para um cenário “impensável” e “improvável” e, não foram capazes de se adaptar e responder rapidamente ao mais recente evento disruptivo de TI no início deste ano de 2024, causada pela atualização da CrowdStrike.

 Segundo o website avweb.com,
“O CEO da Delta Air Lines, Ed Bastian, criticou a empresa de cibersegurança CrowdStrike e o fornecedor de software Microsoft, reportando que a disrupção de TI custou à companhia aérea US$ 500 milhões.

A enorme disrupção dos computadores da Delta em 19 de julho interrompeu o sistema de rastreamento da tripulação da companhia aérea por quase uma semana, impedindo a empresa de localizar pilotos e comissários de bordo para operar voos. Como resultado, a Delta teve de cancelar cerca de 30% dos seus voos. (…)

Bastian disse que a recuperação da Delta foi prejudicada de forma significativa devido à sua elevada dependência da CrowdStrike e da Microsoft para cibersegurança. A empresa teve que reinstalar manualmente 40.000 servidores para restaurar as operações.” 

  

  • UPS: Quando um ciberataque massivo atingiu a UPS em 2017, a empresa conseguiu responder rapidamente graças ao seu plano de continuidade do negócio. A empresa conseguiu conter o ataque e minimizar o impacto nas suas operações.

  

  • NHS: Quando um poderoso ciberataque atingiu o NHS e a assistência social em 2022, causou perturbações significativas em muitos sistemas de software de serviços de assistência. Um dos fornecedores de cuidados de saúde foi um dos muitos fornecedores, que foram forçados a operar sem um sistema crítico instalado para suportar o seu serviço. Embora o fornecedor tivesse toda a infraestrutura de cibersegurança relevante e apropriada, o serviço foi interrompido por um ataque de ransomware direcionado ao seu fornecedor de software. Felizmente, a empresa tinha um plano de continuidade do negócio em vigor que incluía um plano robusto para cibersegurança, e o serviço conseguiu continuar as operações graças às práticas estabelecidas no seu plano de continuidade do negócio.

 

Conclusão
Construir sistemas robustos que possam resistir e recuperar de disrupções é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Ao desenvolver um plano de continuidade do negócio, identificar sistemas críticos, implementar redundâncias, realizar testes regulares e, ao manter-se informado é possível minimizar o impacto das disrupções e garantir que o seu negócio continua a operar de forma eficaz. Lembre-se de que a continuidade do negócio não se trata apenas de evitar períodos de indisponibilidade – trata-se de proteger a sua reputação, minimizar as perdas financeiras e garantir que os seus clientes continuam a confiar em si.

Ainda, a continuidade do negócio ajuda a criar uma cultura de resiliência para a organização estar preparada para consiguir responder aos cenários mais “impensáveis ​​e imprevisíveis”. Desta forma, a empresa pode adaptar-se e responder rapidamente a esses cenários, minimizando o impacto no negócio.

 

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